Luzilândia Livre das Drogas  

sexta-feira, 5 de abril de 2013

     O projeto "Luzilândia livre das drogas" deu o primeiro passo contra as drogas na cidade, O idealizador do projeto Hairton Silva, em parceria com a Instituição Manassés, encaminhou na manha dessa quarta-feira 3 de abril o jovem Mario filho para a mesma.
     A Instituição Social Manassés possui um alto índice de resultados positivos, o que impulsiona a continuar com um trabalho que confirma a fé de que em Deus tudo é realmente possível. A Instituição existe porque alguém se preocupou, trabalhou e perseverou. Mas o amor o faz vencer todas as barreiras e hoje é líder e responsável por todo este trabalho humano, onde conta com cerca mil pessoas e mais de 21 unidades espalhadas pelo Brasil. 











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O Poder Sobrenatural do Crack  

Há algum tempo atrás um cidadão aparentando ter pouco mais de trinta anos, vagava pelas ruas centrais de Aracaju, como de costume, pois noutra vez eu já tinha observado os seus passos nas mesmas cercanias. Mostrava estar triste e deprimido como nunca, talvez como sempre. O dia de sábado era como outro qualquer na sua vida e na vida da cidade, pois o vento que soprava quente era o mesmo, o sol abrasante e causticante a tudo esquentar era o mesmo, as pessoas indiferentes, passando de um lado para o outro das ruas e nas calçadas, afastando-se do citado cidadão em misto de medo e asco eram as mesmas, a agencia bancaria a qual ele entrara era também a mesma. Entretanto, aquele carrancudo cidadão, barbudo, cabeludo, sujo, maltrapilho, esquelético, parecendo seriamente doente me lembrava de alguém, alguém conhecido, alguém que um dia já mantivera algum tipo de contato verbal comigo, mas, por mais que eu tentasse me lembrar de quem seria aquela misteriosa pessoa não conseguia. Demasiadamente curioso, dessa vez olhei mais demoradamente para aquele estranho e intrigante cidadão enquanto ele tirava dinheiro no cash do banco no mesmo instante em que as outras pessoas que ali estavam presentes trataram de fugir do recinto pensando ser ele um assaltante, um bandido ou delinquente qualquer, talvez um maluco andarilho. Ele não demostrou surpresa pelo fato das pessoas assim agirem, parecia acostumado com isso, com essa humilhação, sabia que a sua aparência era assustadora apesar de saber que não era um marginal, parecia não estar ali naquele momento, noutro mundo, não ligar para o que acontecia a sua volta, parecia nada temer, talvez se a Terra explodisse para ele seria normal. Temia somente um novo ataque de bronquite que se avolumava no seu pulmão devido a tosse grossa e pesada que insistia na sua garganta a fazer tremer a sua longa e imunda barba que carregava em igual modo com o seu cabelo escarafunchado e embuchado tal qual uma casa de cupim . As suas perspectivas eram as piores possíveis. Certamente mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que eu sem disfarçar tanto olhava para ele querendo me lembrar de onde o conhecia, até que o guarda do banco chegou de um possível cafezinho e me falou: - Tá vendo o que o crack faz? ... Ele era um Advogado!...

Foi aí que tudo emergiu, veio à tona; foi ai que tudo me chegou à mente; foi ai que o mistério foi revelado; foi ai que pude decifrar todos seus segredos; foi ai que vi o quanto o destino das pessoas pode ser cruel para uns e bondoso para outros; foi aí que eu vi aquele cidadão, antes promissor Advogado conversando comigo em algumas oportunidades nos corredores do Tribunal de Justiça e em determinada Delegacia que trabalhei, assuntos relacionados a Processos criminais ou Inquéritos policiais; foi aí que me lembrei de uma reportagem que um jornal sergipano fez sobre uma mãe em desespero querendo libertar o seu querido filho, estudioso, carinhoso, alegre e feliz com a vida, então Advogado preso nas garras do crack; foi ai que soube que os familiares desse cidadão tentavam interna-lo em clinica apropriada, mas ele se recusava tal tratamento por conta do poder avassalador e sobrenatural do crack que o arrastava cada vez mais para o fundo do poço; foi ai que lembrei que aquele Advogado entrou no imundo mundo do crack por conta de ter se envolvido com um traficante após conseguir sua liberdade na Justiça; foi ai que lembrei da citada matéria jornalística dizendo que aquele Advogado se desfez do seu escritório, do seu carro, dos seus bens, vendendo ou trocando tudo pelo crack ou para pagar dívidas com traficantes; foi ai que eu senti que aquele cidadão abandonou a sua casa e passou a morar no submundo da sociedade de Aracaju, nas ruas, no mercado central, nas marquises dos prédios ou em pensões baratas junto à prostituição rasteira, com seus iguais, pelo crack e para o crack; foi ai que eu imaginei que aquele cidadão então sobrevivia de algum dinheiro que ainda restava da venda dos seus bens, ou quem sabe, de depósitos efetuados por familiares na sua conta bancaria; foi ai que eu vi que um cidadão bem vestido, alinhado, com terno, paletó e gravata impecáveis pode se transformar num mendigo, num zumbi, num morto-vivo; foi ai que eu vi que a vida daquele cidadão era somente o crack. 

Certamente sentindo-se arrasado, desesperado, impotente para resolver o seu próprio infortúnio, o seu calvário, lançando um olhar no passado esse cidadão, antes feliz Advogado, viu o rumo errado que tomou, mas não teve forças para voltar atrás, não queria se curar, não admitia tratamento porque o crack era mais forte do que a sua vontade, o crack era mais forte do que ele. O seu presente era só o crack, o crack como o senhor do seu viver, o crack como seu dominador, o crack como destruidor da sua família, o crack como aniquilador da sua vida. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas.

O crack é o grande mal do século, o mal dos males, a pior de todas as drogas, que se não for um mal que todos nós estejamos esclarecidos, irá nos afetar em qualquer momento de nossa vida ou na vida de quem mais amamos, como de fato aconteceu com esse cidadão e sua família, um jovem que estudou nos melhores colégios, que teve boas amizades, que se formou em Direito, que se tornou um Advogado, que tinha um bom escritório, que pretendia ser juiz por isso adormecia em cima de livros de tanto estudar, que tinha um bom futuro pela frente, mas que por ironia do destino, pelo poder sobrenatural dessa droga, tudo trocou pelo crack.

Rodeado e instado pelos sentimentos humanitários de enternecimento, compaixão, piedade até porque sempre fui dos maiores combatentes do crack, tanto na área repressiva quanto preventiva, com prisão de grandes traficantes na minha careira policial e inúmeros artigos de minha autoria pertinentes ao tema publicados em centenas de sites do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique, logo pensei em falar com ele, oferecer algum tipo de ajuda moral, espiritual, mas seu olhar sisudo e com possibilidade de algum tipo de agressão me afastaram, me reprimiram até porque ele também não me reconheceu. Entretanto, todas as vezes que caminho pela citada área de Aracaju, procuro em vão e insistentemente com os meus curiosos olhos pelo triste cidadão entre os inchadinhos de cachaça ou barbudinhos zumbis do crack em muitos espalhados pela redondeza. Se o cidadão aceitou fazer tratamento, se fez ou faz tratamento em clinica de recuperação não sei, só sei que o poder de imensa e infinita bondade do nosso Criador pode sobrepor e derrotar o poder sobrenatural do crack como assim já fez com muitos. Assim, um dia espero ver aquele alegre Advogado de volta aos corredores do Tribunal de Justiça ou em Delegacias defendendo os seus clientes, menos os traficantes.

Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) - archimedes-marques@bol.com.br 

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Mortes por overdose de ´pó`, vício do crack e alcoolismo aumentam mais de 100%; mãe faz alerta  

quinta-feira, 4 de abril de 2013

24 Horas News
Um mistério. Mortes cujas causas não são reveladas cresceram mais de 100% nos últimos anos, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande
As vítimas saem de todas as classes sociais, principalmente da classe média, da periferia, mas também há casos envolvendo pessoas ricas, poderosas e até de muito poder. Geralmente, ou em quase 99% dos casos, as mortes por overdoses são encobertas pelas famílias, cujas vítimas exageram no “pó” e no álcool. Além da overdose, os traficantes e as drogas também mataram a tiros (a maioria), a facadas, a pauladas e a pedradas, quase 300 usuários de drogas no ano passado somente na Grande Cuiabá.
Os corpos são encontrados dentro de apartamentos, alguns de muito luxo, de carros, mas também em casebres, dentro de banheiros, em matagais, em ruas e avenidas. Uma mãe fala da morte prematura do filho com muita emoção e deixa recados.
Em nível nacional, a proporção de mortes por uso de drogas é ainda muito pior. A morte do cantor e compositor Alexandre Magno Abrão, o “Chorão”, de 42 anos, líder da Banda Charlie Brown Júnior, pode ter sido causada por uma overdose. Agora o que mais chama a atenção, é que muitas pessoas, a maioria jovens e adolescentes, que começou há pouco tempo, ou até mesmo que está usando droga pela primeira ou pela segunda vez, também estão morrendo. 
O garoto que ainda não completou 16 anos chega à recepção de um hospital executivo estrebuchando, como se estivesse morrendo. E estava. Morreu minutos depois.
O corpo estava na calçada da igreja, bem escondidinho sem sinais de violência. A jovem de 17 anos escapa da morte porque vomita - como se diz na gíria “vomita até as tripas”.
A menina de 15 anos não teve a mesma sorte, bem que as pessoas que estavam na festa tentaram puxar a língua dela, mas não teve jeito.
Assim tem sido a rotina dos últimos anos de jovens, principalmente meninos e meninas, ainda adolescentes, envolvidas com bebidas alcoólicas e drogas. Mais de 99% dos casos de morte por overdose não chegam ao conhecimento público, mesmo que a vítima morra em hospitais públicos. Seus nomes nunca são revelados e as causas das mortes geralmente só aparecem nos Boletins de Ocorrências (BOs), da Polícia como desconhecidas ou a apurar.
Nos últimos cinco anos, conforme a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News apurou, mais de 200 pessoas, a maioria com menos de 20 anos de idade, morreu vítimas de overdose de cocaína. Um médico que pediu para não ser identificado confirma que em muitos casos, a família nem sonhava que o filho ou a afilha estavam, sequer tomando cerveja.
O mesmo médico conta ainda que tanto as famílias imploram para os casos não sejam divulgados, como as próprias leis dificultam a propagação das mortes, cujo impacto da divulgação poderia até ajudar a diminuir o alto índice de óbitos por overdose de cocaína e seus derivados, principalmente crack.
No ano passado, além dos quase 400 assassinatos, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda registrou mais de 70 mortes, cujas causas ainda são desconhecidas. Em todos os corpos, a Polícia e a perícia técnica não localizaram sinais de violência.
Os corpos, segundo a reportagem apurou, foram localizados nos mais diversos locais de Cuiabá e Várzea Grande. Em quase 100% dos casos registrados sem indícios de violência, pelos menos aparente; os inquéritos abertos são arquivados com autorização da Justiça.
“Além dos corpos que a Polícia recolhe quase todos os dias sem indícios de violência, mas sem a comprovação da causa da morte, outras pessoas também morrem nas mesmas circunstâncias em hospitais públicos e particulares da Grande Cuiabá. Muitas mortes são, sim, suspeitas de overdose, mas que nada pode ser feito em termos de investigações pela Polícia, pois over dose não é crime”, revela um policial civil que pediu para não ser identificado.
“Nós mães e pais devemos ficarmos mais atentos para o comportamento de nossos filhos. Pena que a gente não pode se identificar, até por motivo de segurança, mas é triste, muito triste sabermos que estávamos sendo enganados dentro de nossas próprias casas por nossos próprios filhos. O meu morreu, mas só depois eu fiquei sabendo que ele usava droga, e droga pesada. Agora eu sei que ele morreu de overdose. Só pode, porque, ele não tinha nenhum tipo de doença”, afirmou a mãe, uma mulher de 42 anos de família classe média.
O rapaz, um estudante universitário de 18 anos, morava em um bairro nobre de Cuiabá, morreu em 2011. “Como conversa puxa conversa, eu fiquei sabendo, que além do meu filho, pelo menos outros quatro colegas dele também morreram nos últimos anos. Mortes até hoje não esclarecidas, pois as vítimas, além e jovens, como o meu filho, também não sofriam de nenhum tipo de doença”.Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

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Luzilândia..."Limpa"  

A comunidade bem vindos irmãos abraça essa ideia!!!


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TV Novo tempo estar de volta!!!  

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Por motivos técnicos a transmissão do sinal aberto da TV Novo tempo para Luzilândia-pi, ficou por alguns meses fora do ar, mais agora esta de volta no canal 06  com uma ótima qualidade ..


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Semana do calvário IASD  

A igreja adventista realizou neste Domingo (30/03/13),O encerramento da semana do calvário que teve inicio dia 25/03/13, E encerrou com uma Maravilhosa santa ceia...
veja as fotos do evento!!... 





Entrega das lições das escola sabatina

































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