CRIACIONISMO, O QUE É?  

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


O Criacionismo pode ser definido como a estrutura conceitual de estudo das origens e da natureza, sob a premissa de que há um Criador (o Deus apresentado na Bíblia) responsável pela criação e manutenção de todos os elementos que compõe o Universo.
Segundo o Doutor em geologia Nahor Neves de Souza Jr., o Criacionismo é uma associação sustentável e coerente do conhecimento científico com o conhecimento bíblico. Não é um conceito filosófico-científico exclusivamente cristão, uma vez que o islamismo, baseado no Alcorão, também o advoga. Nem tampouco trata-se de um movimento baseado apenas em idéias religiosas, pois vale-se do conhecimento desenvolvido pelas diversas disciplinas científicas.
Existem basicamente duas modalidades de Criacionismo:
1) O progressivo, onde os dias da semana da criação em Gênesis 1, são interpretados como eras ou períodos geológicos de 1000 anos ou mais;
2) O Bíblico, que interpreta cada dia da semana da criação como sendo um período literal de 24 horas.
O Criacionismo Bíblico utiliza-se da análise sintática das expressões hebraicas para chegar a esta interpretação histórico-literal. Vale lembrar que os grandes cientistas do século XVI até a primeira metade do século XVIII partilhavam da visão criacionista-bíblica; como Spalhanzani, Redi, Newton, Galileu, Pascal entre outros. O próprio Darwin procurou harmonizar o criacionismo-bíblico com sua visão científica evolucionista, mas isso será tratado em um próximo artigo.

Pr. Jefferson Hintz
Evangelismo da Igreja Central de Curitiba
Pós graduação em Modelos em Ciências Naturais.

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Um Verdadeiro Cristão!  

domingo, 15 de agosto de 2010




Em um ano de eleição sempre vem à tona o velho debate: “Precisamos ter um representante político”. Já me peguei pensando inúmeras vezes sobre esse tema.

Certa vez ao ser apresentado a um candidato, por um amigo pastor, ouvi a seguinte frase: “Este será o nosso José do Egito, o nosso Daniel na cova dos leões”.

A frase ecoou dentro de mim. Fiquei pensando na carreira política de José e Daniel. E, já na largada, percebi que ambos foram nomeados, não disputaram nenhuma eleição política.

Isso interromperia qualquer comparação. Mas resolvi analisar o por que da nomeação. Claro que, acima de tudo, temos o plano de Deus. Mas Daniel e José têm algumas semelhanças na trajetória em terra estranha.

José é vendido como escravo. Trabalha como criado na casa de um general. É acusado injustamente pela esposa do mesmo de assédio sexual, depois de frustrá-la após as inúmeras tentativas dela para seduzi-lo.

Jogado na cadeia lá passou anos. Até ser chamado a interpretar o sonho do rei. Depois de interpretar o sonho, o rei o nomeia governador do Egito e a partir daí ele não apenas muda – ainda que temporariamente – a História da terra dos faraós como, também, muda a História do povo de Deus.

Daniel é levado com escravo para Babilônia; ele e três amigos se recusaram a comer da comida da mesa do rei. O cozinheiro chefe aceitou o desafio do jovem hebreu de cozinhar alimentos saudáveis aos jovens.

Como prova final desse desafio, Daniel e seus amigos se mostraram mais bem preparados fisicamente e intelectualmente que os demais. Durante o reinado babilônico ele foi conselheiro. No reinado persa ele foi nomeado o principal entre os príncipes e governadores.

Na bíblia você pode conferir as duas histórias. José no livro do Êxodo e Daniel no livro que leva seu nome. A palavra integridade aparece no perfil desses dois jovens. Mas o que é ser integro?

Integridade é diferente de honestidade. Quando dizemos que alguém é honesto sabemos que essa pessoa tem princípios e, quando eles são colocados à prova, ela se mantém firme.

Gosto de uma definição de integridade que diz assim: “Integridade é quando você é honesto e age de forma correta sem ninguém estar olhando”.

Isso significa que o discurso e a vida constituem uma coisa só. Talvez esse venha ser o motivo que pregar para um parente, familiar, vizinho, colega de trabalho ou de escola venha ser tão difícil. As pessoas mais próximas sabem exatamente quando o discurso é diferente do exemplo apresentado.

Pensando assim, cheguei à conclusão de que ser integro é ser cristão na essência. Pensei muito antes de escrever essa frase. Alguns podem dizer que me equivoquei. Mas já me explico. O integro não prejudica as pessoas, tem bons princípios, é responsável, honesto, fiel e leal.

Dessa forma ele ama seu próximo como a si mesmo – pois jamais intentará ou irá praticar qualquer coisa que prejudique a quem quer que seja. O íntegro ama a vida. Por amar a vida, o integro é um mordomo fiel.

O Cristão ama ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas. Jesus afirmou ser Ele “o caminho a verdade e a vida”. E afirmou ser Deus. Portanto Deus é vida. Simples. Original. Absoluta.

O mais interessante é que ao olhar dessa forma cheguei à conclusão que a pessoa íntegra é na verdade transparente. As pessoas reconhecem essas virtudes.

Integridade significa estar integrado a princípios segundo Stephen Covey (2008). Outro grande autor Charles Swindoll (1985) escreve que a pessoa íntegra tem o espírito excelente, é fiel ao seu trabalho, tem pureza pessoal, um caminhar com Deus. Analisemos, então, cada uma dessas características:


Espírito excelente


É um patrimônio do cristão. Isso é reconhecido pelas pessoas e indica bom testemunho para com as pessoas. Lucas declara que isso é cair na simpatia do povo (At. 2:47).

No entanto, essa atitude ou postura é tão consistente que ela será mantida mesmo que a escolha por princípios venha a custar a própria vida, como aconteceu com Estevão.

Paulo em sua advertência ao jovem Timóteo também fala ao companheiro que é bom que o cristão tenha o bom testemunho dos de fora da igreja. O rei Dário o observava sabia da sua historia e por esse motivo Daniel foi nomeado por ter um espírito excelente.

É fiel ao seu trabalho

Daniel além ser escravo tinha princípios. E esses ele destacou no seu trabalho por que nunca havia agido de forma incorreta. Íntegro traduz-se em ser digno de confiança. E nós, temos sido dignos de confiança?

Pureza Pessoal

Embora as pessoas conspirassem contra ele, Daniel se manteve firme sem se preocupar ele sabia da fidelidade de Deus. Os príncipes seguiam Daniel a fim de buscar algo errado na vida dele, mas não encontraram.

Swindoll conta a história de um rapaz que foi a uma lanchonete e, por engano, o atendente lhe passou o dinheiro que seria depositado e estava em uma embalagem de sanduíche.

O jovem chegou ao parque para fazer um piquenique com a namorada. Quando percebeu o erro, retornou à lanchonete para devolver o dinheiro.

O gerente e os funcionários já estavam desesperados. Quando o viram, ficaram muito felizes e chegaram à conclusão que deveriam ter uma foto de um casal tão honesto na parede da lanchonete.

O rapaz não aceitou tirar a foto. O gerente continuava a insistir. Até que o rapaz cochichou em seu ouvido: “Essa moça não é minha esposa”. Que “honestidade”...

No filme o Gângster o ator Russel Crowell faz um policial honesto capaz de devolver um milhão que achou. A certa altura, no tribunal, ele pede à ex-mulher que não o faça perder o filho por ser um policial honesto.

Ela então responde: “Honesto. Só por que você não aceita suborno, você não consegue ser fiel ao seu filho e à sua esposa. Eu aceito você não trazer dinheiro sujo; mas não aceito ser traída. E você se acha mais honesto do que os outros”. Não adianta não ser puro por inteiro.

Caminhar com Deus



Daniel orava três vezes ao dia. E acabou sendo acusado disso. Mas a proximidade com Deus não é um ponto fraco. Justamente ao contrário, a força de Daniel estava na comunhão com Deus. O Salmista escreveu na canção: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e Ele ouvirá a minha voz” (Salmo 55:17). A vida coerente serve de bom testemunho por isso o rei tinha grande afeição por Daniel.

Em ano de eleição, é necessário escolher pessoas integras e nem sempre colocar alguém da Igreja na “cova dos leões”; pois, caso essa pessoa não tenha passado pelos quatro filtros, poderemos, na verdade, contribuir para a destruição da vida espiritual de um irmão.

Que Deus nos oriente sempre em nossas escolhas! E que a escolha principal de nossa vida possa ser pela integridade. E lembre-se: Ser integro é ser cristão!


Obras Consultadas:


SWINDOLL, Charlles. Firme seus valores, Venda Nova, 1985.
COVEY, Stephen. A grandeza de cada Dia. Rio de Janeiro, 2008.

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